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terça-feira, 30 de novembro de 2010

CONHEÇAM O BLOG DE PSEUDOXANTOMA ELASTICO -PARABENS PELA INICIATIVA

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domingo, 28 de novembro de 2010

Marburg

Marburg esclerose múltipla

Marburg, esclerose múltipla, também conhecida como maligna, aguda ou fulminante, esclerose múltipla , é considerado um dos esclerose múltipla fronteiradoenças, que é uma coleção de doenças classificadas por alguns como variantes do MS e por outros como doenças diferentes. Outras doenças deste grupo sãoNeuromielite óptica (NMO), esclerose concêntrica de Balo , e da doença de Schilder . [1]

Ele tomou o nome de Otto Marburg . Ela pode ser diagnosticada in vivo com um MRI scan. [2] Se Marburg doença ocorre sob a forma de uma grande lesão única, pode ser radialogically indistinguível de um tumor cerebral ou abscesso. Em tais casos, craniotomia e biópsia é necessária para excluir outras patologias. [3] É geralmente letal, mas foi encontrado para responder às Mitoxantrone [4] e Alemtuzumab , [5] e também tem sido sensível às tronco autólogas O transplante de células . [6] Recentemente, foi demonstrado que apresenta uma resposta heterogênea à medicação, como padrão MS faz. [7]

[ editar ]

Marburg esclerose múltipla: maligno da Esclerose Múltipla, é uma forma particularmente agressiva da doença. Felizmente, muito rara, esta forma altamente agressiva é definida por seu rápido declínio e implacável com a deficiência significativa ou até morte, muitas vezes dentro de algumas semanas ou meses após o início do ataque inicial. É caracterizado por ampla e progressiva destruição de matéria branca cerebral ou por envolvimento patológico clinicamente graves de regiões estratégicas como o tronco cerebral, resultando em paralisia bulbar. Mais informações detalhadas sobre os sintomas , causas e tratamentos de Marburg, esclerose múltipla estão disponíveis abaixo.

Referências

  1. ^ B Fontaine (2001). "Borderline formas de esclerose múltipla" (em francês).Rev. Neurol. (Paris) 157 (8-9 Pt 2):. 929-34 PMID 11787357 .
  2. ^ E Capello, Mancardi GL (novembro 2004). "Marburg tipo e esclerose concêntrica de Balo: aguda e variantes raras de esclerose múltipla". Neurol.Sci.:. 25 (Suppl) S361-3. doi : 10.1007/s10072-004-0341-1 . PMID15727234 .
  3. ^ Walid MS, Sanoufa M (2010). "O diagnóstico de Doença de Marburg é claro-dependente" . GMS Ger Med .
  4. ^ DR Jeffery, DS Lefkowitz, JP Crittenden (janeiro 2004). "De Marburg variante da esclerose múltipla tratamento com mitoxantrona":. J Neuroimaging 14 (1). 58-62 PMID 14748210 .
  5. ^ Gormley KM, Zajicek JP (2006). "Alemtuzumab e craniotomia para desmielinizante aguda grave doença" . 16a Reunião da Sociedade Européia de Neurologia .
  6. ^ VK Kimiskidis, Sakellari I, V Tsimourtou, et al. (2007). "O transplante autólogo de células-tronco na esclerose múltipla maligna: um caso com um longo prazo resultado favorável":. Esclerose Múltipla 14 (2) 278. doi :10.1177/1352458507082604 . PMID 17942513 .
  7. ^ VI Leussink, HC Lehmann, Meyer G Hörste Zu, Hartung Stüve, O HP, BC Kieseier. (2008). "Rituximab induz a estabilização clínica em um paciente com esclerose múltipla que não respondem ao fulminante natalizumab: Evidência para a heterogeneidade da doença":. Journal of Neurology 255 (9) 1436. doi :10.1007/s00415-008-0956-x . PMID 18685916 .

[ editar ]Ligações externas

Rhodococcus equ

Infecção pulmonar por "Rhodococcus equi": relato dos dois primeiros casos brasileiros

LUIZ CARLOS SEVERO1, PATRICIA RITTER2, VICTOR FLÁVIO PETRILLO3, CÍCERO ARMÍDIO GOMES DIAS4, NELSON DA SILVA PORTO5

O Rhodococcus equi, principal agente da rodococose, é um cocobacilo pleomórfico, gram-positivo e aeróbio, que infecta humanos por via inalatória ou transcutânea e se manifesta clinicamente como abscesso pulmonar. Relatam-se os dois primeiros casos brasileiros da doença. Ambos os pacientes eram imunocomprometidos e apresentavam quadro infeccioso pulmonar. O primeiro tinha AIDS e apresentava pneumonia cavitada em lobo superior esquerdo, que teve evolução fatal. O segundo tinha doença de Goodpasture, insuficiência renal crônica e fazia uso de corticosteróides. Apresentava uma lesão pulmonar escavada no lobo superior direito, que foi tratada com sulfametoxazol-trimetoprim, com resolução do processo. (J Pneumol 2001;27(3):158-162)


Pulmonary Rhodococcus equi infection: report of the first two Brazilian cases

Rhodococcus equi, the principal agent of rhodococcosis, is a pleomorphic, gram-positive, aerobic coccus bacillus that infects humans by inhalation or through a transcutaneous route. It is clinically manifested as a pulmonary abscess. The first two Brazilian cases of rhodococcosis are reported on. Both patients were immunocompromised and showed pulmonary infection. The first patient had AIDS and cavitating pneumonia in the left upper lobe, that was fatal. The second case presented Goodpasture syndrome and was under chronic corticotherapy. He displayed a cavitating nodular lesion in the right upper lobe, that was successfully treated with sulfametoxazol-trimethoprim.


Descritores ¾ Infecções por actinomycetales. Tuberculose pulmonar. Síndrome de imunodeficiência adquirida. Síndrome de Goodpasture. Brasil. Key words ¾ Actinomycetal infections. Pulmonary tuberculosis. Acquired immunodeficiency syndrome. Goodpasture syndrome. Brazil. Siglas e abreviaturas utilizadas neste trabalho AIDS ¾ Síndrome da imunodeficiência adquirida CDC ¾ Centers for Disease Control and Prevention ELISA ¾ Imunoensaio enzimático HIV ¾ Vírus da imunodeficiência humana CD4 ¾ Linfócitos T-auxiliares

INTRODUÇÃO

Rhodococcus equi (previamente Corynebacterium equi), principal agente da rodococose, é um cocobacilo pleomórfico, gram-positivo, aeróbio, parcialmente acidorresistente, não formador de esporos, imóvel, amplamente distribuído na natureza. A infecção pode ser adquirida por via inalatória ou transcutânea(1).

A rodococose, inicialmente descrita em veterinária(1), teve o primeiro relato em humanos, em 1967, em um paciente com abscesso pulmonar(2). Contudo, nos últimos anos, tem sido descrito com freqüência crescente como pneumonia necrosante e abscesso pulmonar, em pacientes com alteração na imunidade celular, especialmente infectados pelo HIV(3-5).

O relato dos dois primeiros casos de rodococose pulmonar ocorridos em nosso meio justifica esta apresentação.

RELATO DOS CASOS

Caso 1

Homem branco de 33 anos, procedente de Porto Alegre, RS, etilista e tabagista desde os 15 anos de idade, anti-HIV (ELISA) positivo havia três anos, apresentava queixa de dor ventilatório-dependente em hemitórax esquerdo, tosse e expectoração purulenta, fétida e com raias de sangue. Referia náuseas, vômitos e diarréias ocasionais. O exame físico mostrou paciente emagrecido (perda de 15/58kg, em um mês), mucosas descoradas, temperatura axilar de 38°C e candidose oral. Ausculta pulmonar: diminuição do murmúrio vesicular no terço superior do hemitórax esquerdo. Radiografia de tórax evidenciou grande cavidade necrótica (10 x 9cm) no lobo superior esquerdo, de paredes espessadas e irregulares com nível hidroaéreo (Figura 1). O hemograma mostrava 8.600 leucócitos (17% bastonetes, 72% segmentados, 6% monócitos, 5% linfócitos). Repetidas hemoculturas para bactérias foram negativas. Exame bacterioscópico do escarro mostrou cocos e bacilos gram-positivos; em cultivo cresceu Candida albicans e bactéria caracterizada como Corynebacterium spp. Como não respondeu ao tratamento com penicilina e amicacina, foi feita uma fibrobroncoscopia. No lavado broncoalveolar observaram-se à microscopia, em esfregaços corados pela técnica de Kinyoun, cocobacilos acidorresistentes. Foi instituído tratamento tuberculostático (rifampicina, isoniazida e pirazinamida), sem melhora clínica. O paciente piorou clinicamente, acentuando-se a leucocitose e o desvio à esquerda. Radiografia de tórax, dois meses após a primeira, mostrou aumento do infiltrado pulmonar nos segmentos anteriores dos lobos superiores e disseminação brônquica para o segmento superior do lobo inferior direito (Figura 2). O paciente começou a apresentar encefalopatia hepática, leucopenia e plaquetopenia. Aumentaram os episódios de epistaxe e hemoptise, com grande perda sanguínea, acompanhada de perda de tecido fibronecrótico pela ruptura do abscesso pulmonar, evoluindo para o óbito dois meses depois de sua internação.

Autópsia ¾ O pulmão direito pesava 980g e o esquerdo, 860g. Macroscopicamente, identificava-se área de cavitação com perda de substância em lobo inferior direito medindo cerca de 12cm de diâmetro, de fundo granular, acinzentado e fosco, com aderências fibrinosas e material necro-hemorrágico. Ao corte observou-se, em correspondência a essa área, necrose circunjacente e, em ambos os pulmões, inúmeros nódulos amarelo-claros, opacos, firmes, por vezes granulares, e por vezes confluentes, ocupando cerca dos dois terços inferiores. O restante do parênquima mostrava edema alveolar e congestão. A microscopia dos pulmões evidenciava a presença de inúmeros acúmulos de macrófagos com necrose central (granulomas com supuração central). Por vezes, as áreas de necrose eram confluentes. Havia ainda fibrose intersticial, edema alveolar e membranas hialinas recobrindo alvéolos e ductos. Os demais órgãos do bloco torácico, abdominais e cavidade craniana não mostraram alterações dignas de nota.

Na reavaliação dos cultivos tidos como Corynebacterium spp., levantou-se a hipótese de rodococose pela cor salmão das colônias. Repiques enviados ao CDC, Atlanta, EUA, tiveram a confirmação de Rhodococcus equi.

Caso 2

Mulher branca de 22 anos, procedente de Porto Alegre, anti-HIV (ELISA) negativo, portadora de doença de Goodpasture e insuficiência renal crônica havia quatro anos, quando iniciou hemodiálise. Havia dois meses recebendo prednisona 60mg/dia por apresentar anticorpos antimembrana basal. Hospitalizada com febre, tosse com escassa expectoração, episódios de escarro hemoptóico, mialgias, fadiga e sudorese noturna. Ao exame físico encontrava-se em bom estado geral, lúcida e com mucosas úmidas e coradas, anictérica, acianótica, taquipnéica, taquicárdica e temperatura axilar de 38,6°C. Apresentava candidose oral. O hemograma mostrava 9.000 leucócitos (59% segmentados, 33% linfócitos, 3% bastonetes, 1% eosinófilos). A radiografia de tórax evidenciou lesão nodular escavada no lobo superior direito (Figura 3). A punção pulmonar transcutânea aspirativa mostrou, nos esfregaços corados pelas técnicas de Kinyoun e Gram, cocobacilos gram-positivos, acidorresistentes; os cultivos permitiram a caracterização do R. equi por intermédio de provas bioquímicas do sistema API Coryneâ (BioMérieux AS, Marcy l'Etoile, France). A paciente foi tratada com sulfametoxazol-trimetoprim por um período de 30 dias. Realizou-se também retirada progressiva da prednisona. Após o término do tratamento, o controle radiológico, realizado 13 meses após a primeira radiografia, mostrou regressão total da lesão (Figura 4).

DISCUSSÃO

A alta prevalência da tuberculose em nosso meio faz com que infecções crônicas causadas por actinomicetos aeróbios (nocardiose, rodococose) não sejam reconhecidas clinicamente ou sejam diagnosticadas equivocadamente no laboratório, devido à acidorresistência em comum com as micobactérias.

Nesse sentido, a adequada colheita e processamento do espécime clínico é de fundamental importância para a confirmação etiológica. Embora o microrganismo possa ser identificado no escarro e lavado broncoalveolar (caso 1), a punção aspirativa transcutânea fornece material para um diagnóstico inequívoco (caso 2). A punção transcutânea aspirativa é o principal exame diagnóstico, pois é um método barato, bem tolerado pelos pacientes e de rápida execução e recuperação(6).

O R. equi é patógeno oportunista emergente(3), especialmente em pacientes infectados pelo HIV (50%), embora em 10% dos casos não tenha sido verificada causa aparente de imunodepressão(3,7). O predomínio no sexo masculino pode ser explicado em parte pela AIDS e pelo maior contato com animais(7). Nestes pacientes, a infecção pulmonar é a apresentação clínica mais comum. Pessoas hígidas, quando infectadas, apresentam lesão extrapulmonar(7), como verificado anteriormente em nosso meio(8).

Os pacientes com acometimento pulmonar costumam apresentar mal-estar, fadiga, febre de aparecimento gradual, anorexia, emagrecimento, tosse produtiva, hemoptise, dispnéia e dor pleurítica(1,9). As manifestações de disseminação extrapulmonares, fruto de bacteremia(10), têm sido descritas como meningite(11) e abscessos cutâneo, cerebral e ósseo(1). Mais raramente, a lesão subcutânea pode ser infecção primária(8,12).

Na radiografia torácica observa-se inicialmente lesão infiltrativa, desde nódulos de 2cm de diâmetro (caso 2) até uma lesão escavada ocupando todo o lobo pulmonar (caso 1). Em alguns casos observa-se lesão pseudotumoral pulmonar(13), massa endobrônquica com abscesso pulmonar(14) ou derrame pleural(1). A lesão pulmonar quando não tratada pode mostrar nível hidroaéreo na cavidade (Figura 1), à semelhança da nocardiose(15).

O aspecto anatomopatológico da lesão é pneumonia necrosante com abscesso. Usualmente, a reação é granulomatosa com substituição do parênquima pulmonar por camadas de histiócitos epitelióides com citoplasma granular a eosinofílico abundante, linfócitos e plasmócitos(16). O aspecto micromorfológico e tintorial desse microrganismo é de cocobacilos gram-positivos agrupados, levemente acidorresistentes (Kinyoun) no interior de vários histiócitos. Acredita-se que o R. equi seja o agente causal de malacoplaquia, doença rara mais freqüente no trato urinário baixo, mas já descrita em vários outros órgãos, inclusive no pulmão(16,17).

O R. equi cresce em meio de cultura aeróbio a 37oC e em 48 horas já mostra colônias esféricas irregulares, lisas, semitransparentes, brilhosas, mucóides, em forma de lágrima, com 2-4mm. Em quatro a seis dias apresentam cor salmão em meio não seletivo. O R. equi é cocobacilo gram-positivo fracamente acidorresistente, podendo ser confundido com difteróides; por isso é comum ser considerado uma contaminação e não valorizado em cultivo(9).

No Brasil, fora o caso de infecção subcutânea referido(8), não encontramos registro de manifestação pulmonar da bacteriose. Contudo, é provável que um médico atento para o problema venha a fazer esse diagnóstico com mais freqüência, levando a tratamento precoce, com recuperação do paciente (caso 2).

R. equi deve entrar no diagnóstico diferencial de lesões pulmonares escavadas com micobacterioses e nocardiose(18) e laboratorialmente com microrganismos acidorresistentes(15). Como entre as bactérias com essa característica somente M. tuberculosis é primariamente patogênico para o pulmão, tuberculose é o diagnóstico para o paciente imunocompetente. Contudo, pacientes imunocomprometidos, com esse mesmo achado, ainda que predomine M. tuberculosis como agente etiológico, é obrigatória a identificação através de cultivo de germes acidorresistentes. Nesse sentido, chama atenção a cor salmão das colônias do R. equi, obtidas em meios de cultivo da rotina de microbiologia clínica.

É importante o estudo da suscetibilidade aos antimicrobianos para o correto manejo dos pacientes(19). O R. equicostuma responder a vários antimicrobianos, especialmente os lipofílicos, por penetrarem os macrófagos e neutrófilos onde está o microrganismo(1). Uma sugestão terapêutica é a associação de vancomicina e eritromicina por dois meses pelo menos(9). Além da antibioticoterapia, é indicada a ressecção cirúrgica de tecido necrótico, drenagem de lesões supurativas e controle de fatores predisponentes(1,9).

Por fim, a infecção por R. equi deve ser suspeitada em todo paciente imunodeprimido ou HIV positivo com pneumonia lentamente evolutiva, especialmente em presença de necrose tecidual e em pacientes com CD4 entre 50 e 200 células(20).

AGRADECIMENTOS

Os autores são gratos aos Drs. June M. Brown e Michael M. McNeil, Division of Bacterial & Mycotic Diseases, Centers for Disease Control and Prevention (CDC), Atlanta, EUA, pela identificação da cepa do caso 1.

REFERÊNCIAS

1. Prescott JF. Rhodococcus equi: an animal and human pathogen. Clin Microbiol Rev 1991;4:20-34. [ Links ]

2. Goulub B, Falk G, Spink WW. Lung abscess due to Corynebacterium equi. Report of first human infection. Ann Intern Med 1967;66:1174-1177. [ Links ]

3. Scott MA, Graham BS, Verrall R, Dixon R, Schaffner W, Tham KT. Rhodococcus equi ¾ An increasingly recognized opportunistic pathogen. Report of 12 cases and review of 65 cases in the literature. Clin Microbiol Infect Dis 1995;103:649-655. [ Links ]

4. Johnson DH, Cunha BA. Rhodococcus equi pneumonia. Semin Respir Infect 1997;12:57-60. [ Links ]

5. Capdevila JA, Buján S, Gavalda J, Ferrer A, Pahissa A. Rhodococcus equi pneumonia in patients infected with the human immunodeficiency virus. Report of two cases and review of the literature. Scand J Infect Dis 1997;29:535-541. [ Links ]

6. Falguera M, Nogues A, Ruiz-Gonzales A, Garcia M, Puig T, Rubio-Caballero M. Transthoracic needle aspiration in the study of pulmonary infections in patients with HIV. Chest 1994;106:697-702. [ Links ]

7. Verville TD, Huycke MM, Greenfield RA, Fine DP, Kuhls TL, Slater LN. Rhodococcus equi infections of humans: 12 cases and a review of the literature. Medicine 1994;73:119-132. [ Links ]

8. Severo LC, Petrillo VF, Coutinho LMB. Actinomycetoma caused by Rhodococcus spp. Mycopathologia 1987;98:129-131. [ Links ]

9. Lasky JA, Pulkingham N, Powers MA, Durack DT. Rhodococcus equi causing human pulmonary infection: review of 29 cases. Southern Med J 1991;84:1217-1220. [ Links ]

10. Sladek GG, Frame JN. Rhodococcus equi causing bacteremia in an adult with acute leukemia. Southern Med J 1993;86:244-246. [ Links ]

11. DeMarais PL, Kocka FE. Rhodococcus meningitis in an immunocompetent host. Clin Infect Dis 1995;20:167-169. [ Links ]

12. Adal KA, Shiner PT, Francis JB. Primary subcutaneous abscess caused by Rhodococcus equi. Ann Intern Med 1995;112:317. [ Links ]

13. Bishopric GA, d'Agay MF, Schlemmer B, Sarfati E, Brocheriou C. Pulmonary pseudotumor due to Corynebacterium equi in a patient with the acquired immunodeficiency syndrome. Thorax 1988;43:486-487. [ Links ]

14. Shapiro JM, Romney BM, Weiden MD, White CS, O'Toole KM. Rhodococcus equi endobronchial mass with lung abscess in a patient with AIDS. Thorax 1992;47:62-63. [ Links ]

15. Petrillo VF, Severo LC, Londero AT, Porto NS. Pulmonary nocardiosis report of the first two Brazilian cases. Mycopathologia 1978;66:17-20. [ Links ]

16. Kwon KY, Colby TV. Rhodococcus equi pneumonia and pulmonary malakoplakia in acquired immunodeficiency syndrome. Pathologic features. Arch Pathol Lab Med 1994;118:744-748. [ Links ]

17. Peralta-Venturina MN, Clubb FJ, Kielhofner MA. Pulmonary malakoplakia associated with Rodococcus equi infection in a patient with acquired immunodeficiency syndrome. Am J Clin Pathol 1994;102: 459-463. [ Links ]

18. Gallant JE, Ko AH. Cavitary pulmonary lesions in patients infected with human immunodeficiency virus. Clin Infect Dis 1996;22:671-682. [ Links ]

19. McNeil MM, Brown JM. Distribution and antimicrobial susceptibility of Rhodococcus equi from clinical specimens. Eur J Epidemol 1992;8: 437-443. [ Links ]

20. Shah RM, Kaji AV, Ostrum BJ, Friedman AC. Interpretation of chest radiographs in AIDS patients: usefulness of CD4 lymphocyte counts. Radiographics 1997;17:47-62. [ Links ]

1. Instituto de Pesquisas e Diagnóstico (IPD), Santa Casa, Porto Alegre, RS; Pesquisador do CNPq.

2. Acadêmica de Medicina, UFRGS; Bolsista do CNPq.

3. Microbiologista Clínico (IPD).

4. Professor da Fundação Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre.

5. Médico Radiologista e Diretor do Pavilhão Pereira Filho, Santa Casa.

Endereço para correspondência ¾ Luiz Carlos Severo, IPD-Santa Casa, Annes Dias, 285 ¾ 90020-090 ¾ Porto Alegre, RS. Fax (51) 214-8435; E-mail: severo@santacasa.tche.br Recebido para publicação em 8/8/00. Aprovado, após revisão, em 20/9/00.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

RICKETTSIOSE

O que são rickettsias? Por: Maria Ramos Células humanas infectadas por rickettsias O termo “rickettsiae” se refere ao grupo de micro-organimos da classe Proteobacteria, que compreende espécies do gênero Rickettsia, Orientia, Ehrlichia, Anaplasma, Neorickettsia, Coxiella, e Bartonella. As rickettsias são parasitas de artrópodes como piolhos, pulgas e carrapatos. No homem, causam doenças como tifo, erlichiose, febre maculosa e febre Q. As rickettsias são parasitas intracelulares obrigatórios, o que significa que elas só sobrevivem no interior de outras células. Até um passado não muito distante, elas eram consideradas “grandes vírus” porque, assim como estes agentes infecciosos, somente conseguem se desenvolver em tecidos vivos. A classificação das rickettsias é feita com base na similaridade das respostas imunológicas (produzidas pelo sistema de defesa do organismo) que estes micro-organismos induzem no corpo humano, e não por eles provocarem doenças semelhantes: as manifestações clínicas e o tempo de duração das rickettsioses variam consideravelmente. As rickettsias não costumam ser transmitidas de pessoa para pessoa, exceto por transfusão sanguínea e transplante de órgão, embora espécies do gênero Coxiella também possam ser adquiridas pela placenta, durante a gestação, e por vias sexuais. Com exceção do tifo exantemático, o homem é apenas hospedeiro acidental das rickettsias. A forma de contágio mais comum é pela saliva e fezes de artrópodes infectados e contato direto com sangue, fezes e leite de animais contaminados (veja, em cada doença, quem são os animais reservatórios). As rickettsioses são, em geral, tratadas satisfatoriamente com antibióticos. Para evitar a disseminação das rickettsioses é muito importante que as pessoas evitem, ao máximo, viajar com animais de estimação para locais onde há registros de rickettsioses, ou que são conhecidamente infestados por pulgas e carrapatos, a fim de evitar que estes animais se tornem vetores de doenças nas suas cidades de origem. A primeira rickettsia, a R. prowazekii, que provoca o tifo exantemático, foi descoberta pelo cientista brasileiro Henrique da Rocha Lima. Para saber mais sobre bactérias e rickettsias. Introdução e objetivos De todas as doenças que afligiram o homem, as doenças causadas por espécies de bactérias do gênero Rickettsia se situam entre aquelas doenças que mais causaram sofrimento e morte, inclusive para vários pesquisadores pioneiros no diagnóstico e na pesquisa sobre as mesmas (Galvão, 1996). Historicamente em 1899, Maxcy descreve nos Estados Unidos, as manifestações clínicas da febre das Montanhas Rochosas. No período de 1906 a 1909, Ricketts conseguiu sucesso na transmissão dessa doença para porquinhos da Índia, incriminou o carrapato como vetor, e observou rickettsias em esfregaços preparados a partir de tecidos de carrapatos (Ricketts, 1909). No ano de 1929, em São Paulo, José Toledo Piza iniciou a distinção da febre maculosa das demais doenças exantemáticas no Brasil, inclusive chegando a demonstrar sua semelhança com a entidade nosológica descrita pelos americanos como Rocky Mountain spotted fever (Piza, 1932). Durante a Segunda Grande Guerra, surgiram alguns avanços no controle das rickettsioses, como o uso de inseticidas no combate aos vetores e o advento dos antibióticos na década de 40, com resultados importantes no tratamento das rickettsioses (Galvão, 1996). No que toca à febre maculosa brasileira (FMB), a mesma tem sua ocorrência reconhecida nos Estados de Minas Gerais (Dias & Martins, 1937; Galvão et al., 1999; Magalhães, 1952), Rio de Janeiro (Gonçalves et al., 1981), Bahia (Mancini, 1983), São Paulo (Melles et al., 1992) e Espírito Santo (Sexton et al., 1993). No Estado de Minas Gerais, a FMB tem ocorrido em áreas onde os residentes estão expostos a habitats infestados por carrapatos. As regiões com maior número de casos no Estado são os vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha, localizados na região nordeste de Minas Gerais (Figura 1). Essas áreas consideradas sob pressão econômica, requerem que indivíduos se aventurem em regiões infestadas por carrapatos em busca de sua sobrevivência. Em 64 casos investigados nessas áreas, foi observada uma taxa de letalidade para FMB de 19% entre 1993 e 1995 (Galvão, 1996). Desde que as evidências disponíveis sugerem fortemente, que as rickettsioses podem se constituir numa significante fração não reconhecida dentro dos casos de doença febril a esclarecer nessas populações, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e a Fundação Ezequiel Dias (FUNED) em Minas Gerais, decidiram implantar um programa de vigilância contínua para rickettsioses nessas regiões, incluindo a realização de inquéritos sorológicos em comunidades e em grupos de risco. Referências DIAS, E. & MARTINS, A. V., 1937. Aspectos do typho exanthemático em Minas Gerais. Brasil Médico, 14:431-41. DUMLER, S. J. & WALKER, D. H., 1994. Diagnostic tests for Rocky Mountain spotted fever and other rickettsial diseases. Dermatologic Clinics, 12:25- 36. GALVÃO, M. A. M., 1988. A Febre Maculosa Brasileira em Minas Gerais e seus Determinantes. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. GALVÃO, M. A. M., 1996. Febre Maculosa em Minas Gerais: Um Estudo sobre a Distribuição da Doença no Estado e seu Comportamento em Área de Foco Peri-urbano. Tese de Doutorado, Belo Horizonte: Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais. GALVÃO, M. A. M.; CHAMONE, C. B.; CALIC, S. B.; MACHADO, M. C.; OTONI, M. E. A.; DIETZE, R.; MORON, C.; FENG, H. M.; OLANO, J. P. & WALKER, D. H., 1999. Serologic evidence of spotted fever group Rickettsia in Novo Cruzeiro Municipality – Minas Gerais State – Brazil. In: Rickettsial Diseases at the Turn of the Third Millennium (D. Raoult & P. Brouqui, ed.), pp. 240-243, Marseille: Elsevier. GALVÃO, M. A. M.; RIBEIRO, J. G. L. & MACHADOPINTO, J., 2000. Rickettsioses. In: Doenças Infecciosas na Infância e na Adolescência (E. Tonelli & L. M. S. Freire, org.), pp. 1517-1529, Rio de Janeiro: Medsi. GONÇALVES, A. J. R.; LOPES, P. F. A.; MELO, J. C. P.; PEREIRA, A. A.; PINTO, A. M. M. & LAZERA, M. S., 1981. Rickettsioses: A propósito de quatro casos diagnosticados no Rio de Janeiro de febre maculosa brasileira. Folha Médica, 82:127-134. KAPLAN, J. E. & SCHONBERGER, L. B., 1986. The sensitivity of various serologic tests in the diagnosis of Rocky Mountain spotted fever. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 35:840-844. LA SCOLA, B. & RAOULT, D., 1997. Laboratory diagnosis of rickettsioses: Current approaches to diagnosis of old and new rickettsial diseases. Journal of Clinical Microbiology, 35:2715-2727. LEMOS, E. R. S., 1991. Aspectos Epidemiológicos da Rickettsiose do Grupo da Febre Maculosa em uma Área Endêmica do Estado de Minas Gerais, Brasil. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz. MAGALHÃES, O., 1952. Contribuição ao Conhecimento das Doenças do Grupo Exantemático. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. MANCINI, D. A. P., 1983. A ocorrência de riquetsioses do grupo Rickettsia rickettsii. Revista de Saúde Publica, 17:493-499. 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E.; ROUX, V.; FENOLLAR, F.; GALVÃO, M. A. M. & DE LAMBALLERIE, X., 2001. A flea-associated Rickettsia pathogenic for humans. Emerging Infectious Diseases, 7:73-81. RICKETTS, H. T., 1909. A microorganism which apparently has a specific relationship to Rocky Mountain spotted fever. JAMA, 52:379-380. SEXTON, D. J.; MUNIZ, M.; COREY, G. R.; BREITSCHWERDT, E. B.; HEGARTY, B. C.; DUMLER, J. S.;WALKER, D. H.; PEÇANHA, P. M. & DIETZE, R., 1993. Brazilian spotted fever in Espírito Santo, Brazil: Description of a focus of infection in a new endemic region. American Journal of Tropical Medical and Hygiene, 49:222-226. TAYLOR, J. P., 1985. Serological evidence of subclinical Rocky Mountain spotted fever infections in Texas. Journal of Infectious Diseases, 151:367-369. Recebido em 19 de setembro de 2001 Versão final reapresentada em 1 de março de 2002 Aprovado em 5 de abril de 2002 Fonte: http://www2.ncid.cdc.gov/travel/yb/utils/ybGet.asp?section=dis&obj=rickettsial.htm Foto retirada em: ASM MicrobeLibrary Autor: Jenifer Turco

ESCRÓFULA

Denomina-se escrófula a um processo infeccioso que afecta aos ganglios linfáticos (com frequência os do pescoço), causado pelo Mycobacterium tuberculose (ainda que em meninos também pode se dever a Mycobacterium scrofulaceum ou Mycobacterium avium.) Quadro clínico A infecção contrai-se ao contacto com pacientes propagadores do Mycobacterium, através das vias aéreas. A infecção se disemina pelo organismo e quando coloniza os ganglios cervicales provoca umas úlceras características ("escrófulas") que podem drenar material purulento. Vem posteriormente a um ganglio satelite que pode drenar em forma de escrofula, o paciente aparecerá com tosse, febre, baixada de importância e cansaço. Os sintomas são inflamación, geralmente dolorosa, dos ganglios do pescoço, em ocasiões febre, e em alguns casos, a ulceración e drenaje dos ganglios.´ O diagnóstico realiza-se mediante a confirmação mediante cultivo, histología, etc, do agente infeccioso. O tratamento consiste na eliminação da infecção mediante o uso de antibióticos específicos

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www.guida.com.br NOTÍCIAS Mais uma conquista pelo excelente trabalho do coordenador do REDOME - Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea e sua Equipe Fonte: Medula Net

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ERRATA SOBRE POSTAGENS SEM CREDITO

algumas postagens feitas pelo grupo
foram retiradas do Centro de referencias faster pedimos desculpas e solicitamos aos inter nautas que acessem e consultem o site
para maiores informações agradecemos a atenção
Centro de Referências FASTER Otto Marques da Silva Coordenador Geral do Centro de Referências FASTER

Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências

JA ESTÃO CADASTRANDO QUEM QUER SE TRATAR E MORA NO RIO OU REGIÃO.

Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências

Sarah

O HOSPITAL SARAH RIO, especializado em neuroreabilitação, inaugurado no dia 01 de maio de 2009, na Barra da Tijuca, já está cadastrando para atendimento, novos pacientes adultos e crianças com as seguintes patologias:

· Paralisia cerebral · Crianças com atraso do desenvolvimento motor · Sequela de traumatismo craniano · Sequela de AVC · Sequelas de hipóxia cerebral · Má-formação cerebral · Sequela de traumatismo medular · Doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias · Doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias periféricas hereditárias e adquiridas, amiotrofia espinhal · Doença de Parkinson e Parkinsonismo · Ataxias · Doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial · Esclerose múltipla · Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial · Mielomeningocele · Espinha bífida · Paralisia facial

O atendimento é totalmente gratuito.

O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito exclusivamente pelos telefones: 21 3543-7600 21 3543-7600 e 21 3543-7601/2, das 08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. http://www.sarah.br/

Endereço: Embaixador Abelardo Bueno, nº 1.500 Barra da Tijuca 22775-040 - Rio de Janeiro - RJ