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domingo, 17 de julho de 2011

Síndrome de Mallory-Weiss


Síndrome de Mallory-Weiss



Síndrome de Mallory-Weiss
Star of life caution.svg Aviso médico
Classificação e recursos externos
Mws.jpg
Lágrima de Mallory-Weiss
CID-10K22.6
CID-9530.7
DiseasesDB7803
MeSHD008309
síndrome de Mallory-Weiss refere-se ao sangramento proveniente de lacerações da mucosa (laceração de Mallory-Weiss), na junção do estômago e esôfago, normalmente causada por esforço ao tossir ou vomitar.

 freqüentemente associada com alcoolismo e distúrbios alimentares e há algumas evidências que a presença de uma hérnia de hiato é uma condição predisponente.

Causas


Apresentação

A síndrome de Mallory-Weiss apresenta freqüentemente como um episódio de vômito de sangue (hematemese) depois de tentativas para vomitar ou vômitos, mas também pode ocorrer sangue escuro nas fezes melena, sendo que uma história de vômito pode estar ausente.
Na maioria dos casos, a hemorragia cede espontaneamente depois de 24-48 horas, mas tratamento cirúrgico ou endoscópico é às vezes necessário. Raramente a condição é fatal.


Diagnóstico

diagnóstico definitivo é feito por endoscopia.

[editar]Tratamento

O tratamento normalmente é efetivo, sendo que a hemorragia persistente é incomum. Cauterização ou injeção de epinefrina para parar a hemorragia podem ser efetuados durante o procedimento de endoscopia.
Muito raramente a embolização das artérias regionais é necessária para cessar a hemorragia.


História

doença foi descrita primeiramente em 1929 por G. Kenneth Mallory e Soma Weiss em 15 pacientes alcoólicos.

Referências

  • ^ Caroli A, Follador R, Gobbi V, Breda P, Ricci G (1989). "[Mallory-Weiss syndrome. Personal experience and review of the literature]" (in Italian). Minerva dietologica e gastroenterologica 35 (1): 7–12

Doença de Lou Gehrig


esclerose lateral amiotrófica (ELA), também designada por doença de Lou Gehrig[1] e doença de Charcot, é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos, e com a sensibilidadepreservada.
É a forma mais comum das doenças do neurônio motor e o termo esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno anterior na substância cinzenta da medula espinhal e do fascículo piramidal no funículo lateral da substância branca da medula, no qual se localizam fibras nervosas oriundas de neurônios motores superiores, formando o trato cortico-espinhal lateral.
Os músculos necessitam de uma inervação patente para que mantenham sua funcionabilidade e trofismo, assim, com a degeneração progressiva dos neurônios motores (tanto superiores, corticais, quanto inferiores, do tronco cerebral e medula), ocorrerá atrofia por desnervação, observada, na clínica, como perda de massa muscular, com dificuldades progressivas de executar movimentos e perda de força muscular.

Entre as personalidades famosas afectadas por esta doença encontram-se: Lou Gehrig (jogador de baseball norte americano), David Niven (actor britânico), o físicoStephen Hawking e os músicos norte americanos Charles Mingus, o futebolista polonês Krzysztof Nowak (jogou no Brasil pelo Clube Atlético Paranaense[2]), Mike PorcaroLeadbelly e Jason Becker. O músico português José Afonso também morreu da doença. No BrasilWashington, ex-futebolista da Seleção Brasileira, do Clube Atlético Paranaense e do Fluminense Football Club é portador de E.L.A[3].

Etimologia

A palavra amiotrófica vem do gregoa que signicia "não", mio se refere a "músculo" e trófica significa "alimento". "Amiotrófica" significa, portanto, "ausência de nutrição muscular", o que descreve a característica atrófica do tecido muscular em desuso. O termo "lateral" se refere à topografia das lesões na medula espinhal, onde as células nervosas afetadas estão localizadas. Como essa área se degenera, forma-se cicatriz ou endurecimento (esclerose) na região.


Etiologia

Quase 10% dos casos desta doença degenerativa tem um caráter genético, mas na maioria dos casos não se conhece a sua causa.


intomas e evolução da doença

Trata-se de uma doença que acomete o sistema nervoso, até o momento irreversível, que incapacita o portador à medida que avança. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo pois a doença acaba por afetar toda a musculatura. Geralmente atinge pessoas mais idosas, mas há casos de pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos de idade.
À medida que a doença progride, geralmente depois da perda das habilidades de locomoção, fala e deglutição, o doente acaba por falecer, se não for submetido a tratamento, de incapacidade respiratória quando os músculos associados à respiração são afetados.
É preciso que o paciente a partir de um determinado estágio da doença, seja acompanhado de perto por outra pessoa em função da incapacidade de executar as suas tarefas rotineiras. Como a doença não afeta as suas capacidades intelectuais, o paciente percebe tudo que acontece a sua volta, vivencia por isso lucidamente a doença e a sua progressão, havendo portanto dificuldades de comunicação com outras pessoas caso já exista comprometimento dos músculos da fala.


Tratamento e prognóstico

Ainda não existe tratamento eficaz ou cura. Porém, o riluzol (nome comercial: Rilutek), um medicamento de alto custo, pode retardar a evolução da doença e aumentar a sobrevida em alguns meses.
Por isso os cuidados paliativos são muito importantes para a melhoria da qualidade de vida dos doentes.
A esperança de vida varia de indivíduo para indivíduo mas em termos estatisticos, mais de 60% dos doentes só sobrevivem entre 2 a 5 anos.

Referências